sexta-feira, 11 de março de 2011
Sistema nacional de rastreamento de fármacos foi até agora um placebo
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Cerco aos transgênicos aperta em SP
Aprovada no fim de
Formado por uma letra “T” envolvida por um triângulo amarelo, o símbolo dos transgênicos (na imagem) já havia tido seu uso determinado por um decreto federal de rotulagem, de 2003, e pela Lei de Biossegurança aprovada em 2005. Poucos produtos, porém, o fizeram. Exceções foram algumas marcas de óleos vegetais, pressionadas por ações civis públicas e denúncias de organizações como o Greenpeace.
A nova lei prevê aplicações de multas de 17 500 reais para produtores e varejistas advertidos que insistirem na venda de produtos transgênicos sem a devida identificação. “Quase 80% dos europeus não querem consumir tais produtos”, diz a deputada estadual Maria Lúcia Prandi (PT), autora do Projeto de Lei. “No Brasil, muitos deles estão expostos nas prateleiras sem rótulos que os identifique. Sem saber, o consumidor compra gato por lebre. A polêmica é grande, pelos riscos potenciais à saúde, ao meio ambiente e à economia do País”.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Um exemplo do Chile
Uma festa no dia 14 do mês de janeiro último, em Nova York, serviu de plataforma para o lançamento da campanha Viva Chile Packaging. A iniciativa tem como meta promover nos Estados Unidos a imagem de produtos chilenos com potencial de exportação. Como fazê-lo? Aliando produtos de reconhecida qualidade com embalagens caprichadas, de design esmerado.
“O objetivo da campanha é utilizar a embalagem como um veículo poderoso de comunicação para nos conectarmos com os nova-iorquinos e construirmos uma identidade de marca forte e competitiva para os produtos chilenos”, explica Mariana Soto, gerente-geral do Centro Chileno de Embalagem (CENEM), criador da iniciativa ao lado da Chile Brands, divisão da Associação Comercial Chilena (ProChile) com fins de fomento à exportação.
A Viva Chile Packaging reúne produtores de azeites de oliva, frutas, vinhos e perfumes, entre outros produtos. Tais itens são oferecidos no mercado americano em embalagens dotadas de um logotipo especial alusivo à ação e de fatos e curiosidades sobre a história de nosso país vizinho.
Foram fechadas parcerias com diversas lojas e magazines, que destacarão as mercadorias por meios de estandes específicos, distribuição de adesivos e displays promocionais. A mídia chilena tem acompanhado a notícia com destaque.
A pergunta inevitável que fica no ar é: por que o Brasil não faz algo semelhante com seus produtos – e embalagens?
Quem der a melhor resposta ganha um vinho. Chileno.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Flexíveis dão o ar da graça em tintas
A edição do último mês de julho de EmbalagemMarca veiculou reportagem que fiz sobre iniciativa da Basf de colocar no mercado brasileiro de tintas imobiliárias uma linha de produtos apresentados em stand-up pouches com volume de
Dias atrás, percebi que outra importante fabricante de tintas, a PPG, dona da marca Tintas Renner, enveredou pelo mesmo caminho com uma linha chamada PintaCasa. A diferença, neste caso, é que os produtos (assim como as embalagens, com volume de
Diante dessas iniciativas, muita gente ligada à cadeia de valor da lata de aço deve estar franzindo o cenho. Afinal, o avanço das flexíveis nessa seara poderá representar, em projeção, mais um abalo sério, depois dos baldes plásticos, a um mercado que sempre foi uma menina dos olhos para as embalagens metálicas.
É prematuro fazer qualquer previsão a respeito. Tudo dependerá, é claro, dos consumidores. Mas será interessante acompanhar de perto o desenrolar de toda essa competição.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Telefone smart. Embalagem dumb
Aproveitando um daqueles famigerados programas “toma lá, dá cá” das operadoras de telefonia celular, em que o cliente é mimado em troca de fidelidade por certo período, “ganhei” um novo aparelho. É um smartphone cheio de recursos. Tem tela sensível ao toque, câmera potente, navegador de Internet, GPS e tocador MP3, entre outros atributos. Funciona, também, como telefone.
Brincadeiras à parte, um aspecto que me chamou a atenção foi a embalagem do aparelho: um estojo de papelão e papel cartão simplório, pobremente impresso, sem qualquer charme. O contraste era gritante: um produto top de linha, com tecnologia de ponta, apresentado de forma tosca.
Muitos poderão dizer que, diferentemente dos produtos do dia a dia, telefones celulares não dependem das embalagens como alavancas de venda, e por isso seus fabricantes não precisam esmerá-las. Certo. Mas embora não influam (ou influam pouco) nas decisões de compras de eletroeletrônicos ou de qualquer outro bem durável, as embalagens podem desempenhar papel significativo no encantamento do consumidor e no fortalecimento de marcas.
Não consigo me esquecer da embalagem do iPod que comprei há seis anos. Era uma caixa de papel cartão em formato de cubo, construída a partir de uma estrutura complexa, cheia de dobraduras e camadas. Como naqueles presentes-surpresa, em que se usam sucessões de caixas de tamanho decrescente, a abertura da embalagem do tocador de MP3 exigiu todo um processo – uma espécie de “busca ao tesouro”, em que cada etapa para a desmontagem da caixa fazia aumentar a ansiedade em encontrar o produto e revelava toda a criatividade que havia sido empregada naquele objeto de design. (Prometo revirar meus alfarrábios, encontrar essa embalagem e publicar fotos).
Quem já comprou algum produto da Apple deve ter vivido experiência parecida. A empresa americana é craque em explorar esse tipo de artifício, que especialistas em marketing costumam definir como second moment of truth – ou “segundo momento da verdade”, em tradução livre para o português. É o uso de algum artifício para surpreender e cativar o consumidor após a interação com o produto no ambiente de vendas, quando ele está em casa ou quando utiliza o produto pela primeira vez.
Há cada vez mais profissionais de indústrias e marketing percebendo a importância desse fator e quebrando a cabeça para proporcionar “segundos momentos” para seus públicos-alvos. Com todo o avanço tecnológico, pode ser que em breve vejamos por aí celulares acondicionados com o capricho (neste caso fictício, é claro) mostrado no vídeo abaixo. Tomara.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Papel alumínio, pop e centenário
O primeiro processo de produção de papel alumínio foi patenteado em 1910 na Suíça, pelo industrial Robert Victor Neher. Em pouco tempo o produto passou a ser utilizado como embalagem primária, protegendo chocolates e outros alimentos contra a umidade. Até hoje o alufoil é um material popularíssimo para o acondicionamento de alimentos e outros produtos.
Anos depois do primeiro registro de patente, avanços na tecnologia de fabricação permitiram a oferta da película de alumínio para fins domésticos. Aí o produto se tornou pop, onipresente na sociedade moderna de consumo.
Falando em pop, a foto que acompanha este post é da capa de um livro de fotografias do grupo musical sueco ABBA. O autor do instantâneo é o alemão Wolfgang "Bubi" Heilemann.
Mais detalhes sobre o centenário do papel alumínio podem ser vistos aqui.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Posts rarefeitos
quarta-feira, 28 de abril de 2010
O uísque mais velho (e caro) do mundo
Numa cerimônia realizada
O produto é engarrafado em decanters de cristal soprados artesanalmente em formato de gota e aninhados numa base de prata. O fechamento é realizado por uma rolha de cortiça recoberta por um “chapéu” metálico, desenvolvida pela portuguesa Corticeira Amorim. Como toque final, a garrafa é comercializada em um estojo produzido com jacarandá brasileiro. Há duas versões para a mesma embalagem: 700 mililitros e 200 mililitros.
Poucos terão o privilégio de degustar o Mortlach. Somente um lote de 54 unidades da versão de 700 mililitros e 162 unidades da de 200 mililitros foram colocadas à venda pela Gordon & MacPhail. A garrafa maior tem preço sugerido de
sexta-feira, 12 de março de 2010
Fórum Stand-Up Pouches
Em 10 de novembro próximo a Bloco de Comunicação, editora de EmbalagemMarca, irá organizar em São Paulo o Fórum Stand-Up Pouches. Componente do programa Ciclo de Conhecimento, o evento buscará discutir o panorama de mercado, os desafios e as oportunidades para uma embalagem